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Segmento residencial de luxo com procura mais seletiva

03 juin 2015, Jornal Público

Centro e zona histórica de Lisboa e Cascais são zonas prioritárias. Siimgroup tem ainda na reabilitação um nicho dinâmico, estimulado pelo quadro fiscal.

A operar desde 2001, o Siimgroup tem como uma das suas principais áreas de negócio a mediação imobiliária no segmento residencial de luxo. Dados fornecidos pela empresa indicam que “a média mensal de imóveis transacionados pelo grupo passou de 40 imóveis em 2010, para 111 em 2015, onde se inclui uma franja de 10% destinada ao arrendamento”.

O mercado de luxo representou, em 2014, 13% do número global de imóveis transacionado”, afirma Isabel Ravara, administradora da empresa. O volume de negócios anual dos imóveis transacionados passou de 47 milhões de euros, em 2010, para uma projeção de 140 milhões em 2015.

Esta evolução deve-se, segundo a responsável da empresa, ao facto de “o mercado estar muito mais ativo”. O mercado encontra-se hoje numa fase “em que continua a haver oferta e uma procura mais seletiva”, dirigida para “zonas mais centrais e mais apetecíveis”. Entre estas contam-se “o centro e zona histórica de Lisboa, Cascais e algumas zonas pontuais de praia”, no que se refere a imóveis para habitação.

O segmento de luxo representou 13% do total da operação do ano passado em termos de número de imóveis, e 37% em termos de faturação em 2014, acrescentou Isabel Ravara. Neste segmento, a previsão de volume de negócios anual de 50 milhões de euros para 2015 poderá ser superada, pois “o mercado encontrase bastante ativo e temos uma equipa muito efi caz e produtiva capaz de responder a qualquer desafio proposto pelos nossos clientes. Conseguimos chegar a nichos de negócios que tradicionalmente não abrangiam a consulta a mediadoras imobiliárias.

Estamos a falar de proprietários, como os fundos imobiliários que atualmente nos consultam para colocar os seus imóveis à venda ou até mesmo para comprar”. A reabilitação é também um nicho com bastante procura, principalmente “pelo pequeno ou médio investidor, que compra prédios ou apartamentos antigos, muito degradados, que reabilitam e voltam a vender”. As condições fiscais, como a Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (ARI), mais conhecido por Golden Visa, e o estatuto de Residentes Não Habituais, “continuam a posicionar Portugal como um país atrativo para o investimento estrangeiro”.

A motivação destes clientes para o investimento em imóveis de luxo em Portugal “é muito objetiva. Procuram um modo de vida exclusivo e diferenciado, para imigração, para férias, para a educação dos fi lhos, para investimento e para negócio”, afirma. “A procura em Portugal continua a ser notória para imóveis destinados a hotéis, golf, resorts, escritórios e para imóveis de habitação.

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